Imprudência: vigia morre ao ser atropelado na Rodovia Odovaldo Novo
O vigia da Universidade do Folclore
Paulinho Faria, do Boi Garantido, Francisco Costa, 75, morreu atropelado por
uma motocicleta Bros, quando retornava de bicicleta da padaria. O acidente aconteceu sábado 18 de Janeiro de 2014, por volta
de 6:00 h da manhã na Rodovia Odovaldo Novo, nas proximidades do curral Lindolfo
Monteverde. A vítima foi conduzida ao Hospital Padre Colombo (HPC), onde
recebeu atendimento médico emergencial, mas após duas horas não resistiu e
morreu por traumatismo craniano, hemorragia cerebral e choque hipovolêmico.
O acusado pelo acidente, Francisco M.
dos Santos, teve escoriações pelo corpo e ferimentos na cabeça e após ser atendido
no HPC, foi apresentado com a cabeça enfaixada para disfarçar sua culpa na 3ª Delegacia Regional de
Polícia Civil (3ª DRPC) às 10h22. Na delegacia, ele disse que consumiu bebida
alcoólica, porém, jamais teria coragem de tirar a vida de alguém, e o fato foi
uma fatalidade. Ele foi flagranteado pelo delegado Ivo Cunha por homicídio
doloso, pela confissão de dirigir embriagado.
Francisco Costa Filho, foi o último a ver o pai vivo e comentou. “Tinha acabado de chegar do
trabalho, umas 5h. Meu pai que sempre acordava 4h30, estava preparando o café,
perguntou se eu queria e como estava cansado agradeci e foi dormir, em seguida
ele foi comprar pão e no retorno aconteceu isso com ele”.
Justiça e Descaso
Outro filho da vítima, o professor
Orenildo Brito, pede que a justiça não seja branda com o acusado. “Esse cidadão
estava embriagado amanhecido. Meu pai foi comprar pão como sempre fazia e aconteceu essa
fatalidade pela imprudência desse cidadão”.
Orenildo citou a
precariedade da saúde em Parintins que não oferece atendimento especializado
para muitos casos o que teria contribuído com a morte do pai. “A cidade precisa
de médicos especialistas. No hospital onde meu pai foi internado não tem
raio-x, e quase nada, faltou mais empenho da equipe médica para salvá-lo. Se
fosse em um hospital padrão, meu pai não teria morrido, a saúde do município
está um descaso. É preciso investir mais, vimos muitas irregularidades durante
o tempo que o meu pai ficou internado, é lamentável”.
A vítima morava na rua Paraíso,
bairro Dejard Vieira, e trabalhava há mais de 10 anos no Garantido. O enterro
aconteceu na manhã de ontem no Cemitério São José, o cortejo saiu da Universidade do Folclore
Paulinho Faria, onde recebeu homenagem, por ter sido exemplo de funcionário.
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